De acordo com o site de buscas do google. Estágio é possui a definição de “período de prática em posto, serviço ou empresa para que um médico, um advogado etc. se habilite a exercer bem sua profissão.”. Ou então “qualquer período preparatório.”. Desta forma, se você está a procura de um estágio. É importante que saiba como elaborar um currículo para estágio profissional e adequado.

Por definição, o período em que o estudante dedica a um estágio, é justamente um período utilizado para praticar o que aprendeu durante o tempo em que estudou. Isto é, o estágio pode ser feito em uma empresa ou instituição que esteja diretamente relacionada à área de estudo da pessoa que se candidatou à vaga.

Sendo assim, o ato de estagiar é considerado como uma extensão do ensino. Isto é, se estende além da formação obtida e funciona de forma supervisionada por um profissional mais experiente. Também deve ser feito no ambiente de trabalho adequado e ter como objetivo preparar o aluno para cumprir a função sozinho posteriormente.

O estágio pode ser feito por alunos que se formaram no ensino superior, ensino médio e também no ensino profissionalizante. Tal como os anos finais do ensino fundamental.

Em suma, qualquer que tenha sido a formação do aluno, caso seja requerido um estágio na área, ele deve procurar uma instituição competente que possa oferecer o estágio. Ao procurar um estágio, você deve se atentar ao documento principal no processo: o currículo para estágio.

Por esse motivo, iremos te auxiliar neste modelo de documento e te dar dicas essenciais para que ele seja o mais profissional e atrativo possível. Pois você deve levar em consideração que esse documento é a primeira impressão que os recrutadores terão de você, antes mesmo de conversar ou ter acesso à sua imagem.

Em primeiro lugar, você deve saber que o estágio é definido como um ato profissional que precisa necessariamente estar disposto dentro da área de estudo do aluno. Sendo assim, os estágios podem ser remunerados ou não.

Isto é, em alguns estágios você recebe um salário para atuar profissionalmente. No entanto, em outros, que geralmente são obrigatórios, não há remuneração oferecida, porque fazem parte da grade curricular do aluno.

Nos casos em que não são remunerados, em sua maioria, o professor avalia e dá uma nota ao aluno, que constará em seu histórico estudantil. O estágio remunerado é um conceito um pouco autoexplicativo, não é mesmo? Isso quer dizer que, você cumpre o seu estágio normalmente, mas recebe um salário por isso.

Sendo assim, tais estágios são ofertados por empresas que mantenham o interesse em procurar novos talentos e ficar de olhos abertos em relação a futuras contratações. Afinal, muitas pessoas se destacam tanto no estágio que, ao concluir a graduação, são chamadas para trabalhar na empresa.

Como um estágio é um ato de extensão dos estudos, há uma Lei que o rege. Tal lei se denomina: Lei do Estágio e tem como objetivo deixar claras algumas condições para que o estágio ocorra sem problemas. Ademais, outra condição necessária é que o estagiário deve estar devidamente matriculado em uma instituição de ensino enquanto o período do estágio estiver em andamento.

Sendo assim, há vários níveis educacionais que perpassam o estágio. Sendo estes: Educação superior; Educação profissional; Ensino médio; Educação especial; Anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (EJA).

Ou seja, se o aluno estiver matriculado em um desses níveis e apresentar idade mínima de 16 anos, pode ser regularizado em um estágio, seja este remunerado ou não.

Como se trata de uma variação de um emprego, o estágio também deve apresentar uma carga horária máxima pré definida. Sendo assim, na maioria das vezes, essa carga horária dependerá do tipo de estágio e o tipo de curso realizado pelo estudante.

Nos casos de estudantes da área de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, que estagiam na modalidade de educação profissional de jovens e adultos. O limite máximo para estagiar é de 4 horas por dia e 20 horas por semana. Para cursantes de graduação em variadas áreas, educação profissional no nível médio e estudantes do ensino médio regular. O recomendado é 6 horas de estágio diariamente e 30 horas semanalmente.

Por fim, para alunos que têm a prática do estágio como pré requisito pedagógico da faculdade ou instituição de ensino. É obrigatório que o horário do estágio não seja conflitante com os horários das aulas. Por isso, a carga horária deve ser de 40 horas semanais, distribuídas ao longo dos dias.

Haja vista o estágio remunerado muito se assemelha a um trabalho, a única diferença está no fato de que a carga de trabalho é reduzida, pois varia de 20 a 40 horas semanais. Desta forma, é muito importante que o estagiário esteja responsável pelas funções que dizem respeito ao seu curso ou nível de ensino.

Ou seja, um estagiário de pedagogia, por exemplo, deve atuar em sala de aula. Para que obtenha uma formação mais qualificada e capacitada e exerça função compatível com a formação adquirida na faculdade. Sendo assim, estagiário pode servir cafezinho? A resposta é, depende.

Depende do que foi acordado entre os empregadores, mas na maior parte das vezes, não. De acordo com a lei do estagiário, promulgada em 2008, o estágio serve para complementar a formação do aluno. Desta forma, atividades que não estão inseridas no meio de formação, não servirão como complemento.

Por esse motivo, é imprescindível que o estagiário se preocupe em exercer funções relacionadas a sua área de estudo e que irão ajudá-lo a se tornar um profissional melhor, de acordo com a formação recebida em sala de aula. E não necessariamente se ocupe em preencher vácuos e necessidades variadas dentro do ambiente de trabalho.

Como o período de estágio serve para suplementar a formação teórica que o aluno recebe no ambiente físico. É importante que a empresa se assegure de que as funções e responsabilidades do estagiário servirão para complementar os conteúdos ofertados em sala de aula.

Por esse motivo, muitas das vezes, o vínculo é firmado através de um contrato. Este contrato precisa da assinatura e elaboração de três partes igualmente responsáveis e envolvidas no processo. Sendo estes: o próprio aluno, estagiário. A Instituição que está contratando o aluno e a Escola, Faculdade ou Instituição de ensino em que o estudante está matriculado.

Contudo, este contrato ocorre por meio de um Termo de Compromisso de Estágio, cuja abreviação é: TCE.  Sendo assim, esse termo deixa explicitado a carga horária requerida e as atividades que deverão ser desenvolvidas pelo estagiário. Além disso, é de responsabilidade da empresa designar algum outro funcionário mais experiente para atuar como supervisor do estágio.

Desta forma, um mesmo supervisor pode ficar responsável por 10 estagiários, no máximo. E quanto à quantidade de estagiários atuantes em uma determinada empresa, a lei também regulariza isso. Sendo permitidos no máximo 20% do contingente de funcionários totais.

Por fim, o contrato de estágio é um documento super importante pois tem a função de descrever em detalhes quais serão as funções e responsabilidades de um estagiário dentro da empresa. Desta forma, o contrato se preocupa em formalizar a relação trabalhista e evitar futuros desentendimentos quanto à funções abusivas que possam ser cobradas dos estagiários.

Ou seja, um contrato de estágio só possui validade se constar a devida assinatura das três partes envolvidas: O estudante que fará o estágio, a empresa que o contratará e a Instituição de Ensino em que o aluno estuda.

Como citamos anteriormente, existe ume lei responsável por ditar as regras dos estágios. Desta forma, de acordo com esta Lei, um aluno que cumpre função de estagiário, não pode exercer este cargo por mais de 2 anos dentro de uma empresa.

Sendo assim, o período máximo em que o estudante pode ocupar o cargo de estagiário, é de 2 anos. Levando em consideração que uma graduação leva em média 4 anos, isto significa 50% do tempo de curso.

No entanto, o estudante pode estagiar por todo o tempo do curso, desde que em empresas diferentes, pois a regra máxima de 2 anos de estágio diz respeito a um local de trabalho apenas. Por fim, quanto ao tempo mínimo de duração do estágio, não é explicitado pela lei. Sendo assim, este tempo mínimo vai depender da empresa, do contratante e do estagiário em si.

Em primeiro lugar, é importante saber que as formas de elaboração de um currículo são, no geral, muito semelhantes. No entanto, há alguns focos específicos requeridos quando o assunto é currículo para estágio. E é justamente nestas particularidades que você deve ficar atento.

Essas diferenças são essenciais no momento em que você começa a elaborar o seu currículo. Sendo assim, você precisa focar mais em educação e menos em experiência. Afinal de contas, se você está em busca do primeiro emprego, não tem muita experiência para contar, não é mesmo?

Lembre-se de não poupar descrições na categoria de educação, pois é nela que os recrutadores poderão enxergar os seus aprendizados ao longo da vida, sejam estes escolares ou não.

No entanto, caso você esteja com receio por não possuir experiência anterior, não tem problemas. Até mesmo porque, se você está procurando um primeiro emprego, os recrutadores irão estar cientes da sua inexperiência com outros trabalhos remunerados.

Porém, você não precisa estar focado apenas em empregos e trabalhos que recebeu remuneração. Lembre-se que você pode inserir qualquer tipo de experiência válida que irá agregar. Sejam estas: trabalhos como voluntário, projetos que fez na Universidade e até mesmo alguns empregos de curta duração. Aos olhos dos empregadores, tudo o que você já fez antes, ajudará a mostrar que está apto a exercer a função que esperam de você.

Em um currículo para estágio você pode inserir diversos dados relevantes, inclusive, quanto mais, melhor. Desde que sejam realmente importantes e contribuam positivamente para a sua imagem.

Sendo assim, existem categorias primordiais. Ou seja, essas você deve focar em deixar bem explicadas e não esquecer de nenhum dado na hora de colocá-las no currículo, ok?

Essas partes importantes podem ser divididas primeiramente em: Contato, isto é, tudo que o seu recrutador poderá usar para te encontrar. O seu telefone ou e-mail são uma ótima pedida. Lembre-se de manter o e-mail profissional, apenas o seu nome e sobrenome já são mais do que suficientes nele.

Posteriormente, você deve se preocupar em colocar a sua educação, isto é, onde você estudou, quais cursos já fez, em que você costuma se aprofundar quando decide aprimorar os estudos e etc. Uma boa dica é fazer isso tudo de maneira cronológica inversa. Ou seja, do mais recente para o mais antigo, afinal, o seu mais alto nível de estudos é o que mais interessa no seu currículo.

Por fim, existe a seção destinada à experiência. Aqui você deve colocar tudo aquilo que já falamos acima, lembra? Não foque apenas em emprego remunerado. Aquele bico na empresa familiar ou experiência voluntária numa startup da sua cidade também são experiências, desde que agreguem à sua área de trabalho atual.

Ah, não se esqueça que você também pode inserir os seus objetivos e habilidades como um plus no seu currículo, ok? É muito importante demonstrar que você é qualificado.

Sendo assim, pode colocar aquilo que você almeja, o seu sonho mais ousado profissionalmente. Além de colocar também no que você é bom, os recrutadores adoram isso. Só cuidado para não soar pedante ou soberbo.

Na parte que diz respeito aos seus projetos e referências, você pode se dedicar a estudar algum curso novo e colocar o seu certificado aqui. Desta forma você prova o quanto é esforçado e habilidoso, além de servir também para enriquecimento pessoal. Nesse caso, um curso de idiomas é uma boa pedida, pois além de tudo, ainda vai te ajudar a se garantir na comunicação durante aquela viagem dos sonhos.